O que é o Plicoma Anal? O que causa?
O plicoma anal é um excesso de pele na região ao redor do ânus. Esse excesso de pele pode variar de forma e tamanho.
Ele pode ser único ou múltiplo e o tamanho pode variar entre 3 milímetros, até grandes plicomas de 3 a 4 centímetros.
Algumas situações podem levar a formação de plicomas, dentre elas: constipação crônica, esforço durante a evacuação, gravidez, sequela de inflamação perianal, atividades físicas com muito peso.
Durante processos inflamatórios na região perianal ocorre um aumento da região. Após regredido a inflamação, pode ocorrer uma persistência da pele e formar o plicoma anal.
Os plicomas anais não causam dor, mas geralmente causam desconfortos devido à dificuldade de higienização do ânus e durante o ato sexual.
Em alguns casos pode causar coceira e até fissuras, além de favorecer o acúmulo de fezes na região devido à dificuldade de higienização. Isso leva a sensação de estar sempre com o ânus sujo, mesmo após higiene adequada.
Diferença entre Plicoma Anal e Hemorróida
É comum confundir plicoma anal com hemorróidas, mas existem diferenças entre eles.
O plicoma anal é apenas um excesso de pele, uma saliência. As hemorróidas são veias dilatadas na região anal. Esse diagnóstico é feito pelo médico.
As hemorróidas podem causar sintomas como dor, coceira e sangramento, enquanto o plicoma anal geralmente é assintomático.
Tratamento
Não existe pomada ou qualquer outro tipo de medicamento que trata o plicoma. O processo cirúrgico é o único que pode tratar essa situação.
A retirada do plicoma pode ser feita à laser, como a Cirurgia Íntima a Laser, dentro do consultório, com anestesia local, através de creme e injetável.
A Cirurgia à Laser é uma abordagem inovadora e segura, que utiliza a energia do laser de CO2 fracionado, sem necessidade de pontos cirúrgicos. O laser retira o excesso de pele e cauteriza ao mesmo tempo, com sangramento mínimo ou nenhum sangramento.
Nas mulheres, é possível associar na mesma cirurgia a retirada do plicoma anal e cirurgia íntima, que consiste na redução dos pequenos lábios vaginais e capuz clitoriano.
O tratamento com laser oferece benefícios extras comparados a retirada de plicoma anal com bisturi em centro cirúrgico.
Benefícios do laser:
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Tecnologia não invasiva
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Feito dentro do consultório
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Anestesia local
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Mínimo sangramento ou nenhum sangramento
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Rápida recuperação
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Menos dor
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Sem necessidade de internação hospitalar
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Privacidade do paciente
Orientações pós-procedimento
Após o tratamento com laser você pode retomar suas atividades diárias imediatamente. Pode apresentar um leve desconforto por alguns dias ao evacuar. É prescrito analgésico, anti-inflamatório e creme cicatrizante. É indicado aplicação de compressas geladas por 48 horas, para alívio do desconforto e menos inchaço da região.
Prevenção
A prevenção do plicoma anal envolve a adoção de hábitos saudáveis, como manter uma alimentação rica em fibras, beber bastante água, no mínimo 2 litros ao dia, evitar o esforço excessivo durante a evacuação e praticar uma higiene adequada da região anal.
Atividades físicas intensas como por exemplo levantamento e agachamento de grande quantidade de peso também podem favorecer a formação de plicomas anais e hemorróidas.
Mesmo sendo a forma mais tradicional de fazer a higiene do local, o papel higiênico não é a melhor opção, pois além de não oferecer uma limpeza satisfatória, pode causar fissuras e inflamação na região perianal. E como consequência a formação de plicomas anais.
A ducha higiênica é a melhor opção e os lenços umedecidos também são sugeridos.
Fique tranquilo que plicoma anal não aumenta o risco de câncer anal. A retirada cirúrgica é indicada em situações que incomode o paciente, dificulte a higiene ou cause algum constrangimento. Se não incomodar, não tem necessidade de remoção.
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Principais dúvidas:
É um excesso de pele localizado na região do ânus. Geralmente, surge como consequência de hemorroidas.
Não. Embora ambos estejam relacionados, a hemorroida é uma dilatação das veias do ânus, enquanto o plicoma é um excesso de pele que pode surgir após um episódio de hemorroida.
O plicoma em si não causa sintomas, mas pode reter fezes ou umidade, levando a irritação, coceira e, por vezes, desconforto ao redor do ânus.
O diagnóstico é clínico, feito através da observação direta da região anal e do histórico do paciente.
Não sempre. A remoção é indicada quando há desconforto, sintomas persistentes ou por razões estéticas.
É uma cirurgia simples, realizada sob anestesia local, onde o excesso de pele é removido.
Pode haver um desconforto inicial, mas com os cuidados adequados e medicação prescrita, a recuperação tende a ser tranquila.
Indiretamente, sim. Uma dieta pobre em fibras pode levar à constipação, o que pode provocar hemorroidas e, consequentemente, o surgimento de plicomas.
Se a causa subjacente não for tratada, como as hemorroidas, pode haver risco de formação de novos plicomas.
O tratamento principal é a remoção cirúrgica. Contudo, a adoção de bons hábitos e cuidados pode aliviar os sintomas associados.
Pode surgir de constipação hemorroidas, o plicoma anal também pode surgir de episódios de trombose hemorroidária e outras condições anais.
Sim. Embora seja mais comum em adultos, pessoas de qualquer idade podem desenvolver plicoma anal, especialmente se tiverem histórico de problemas anais, como hemorroidas.